Alessandra Abdalla, de 45 anos, foi morta a tiros perto da escola em que trabalhava. Caso aconteceu em Florianópolis. Alessandra Abdalla foi morta nesta manhã em Florianópolis
Redes sociais/Reprodução
O Policial Militar que matou a tiro a ex-companheira, a professora Alessandra Abdalla, perto da escola onde ela trabalhava foi preso na noite de quinta-feira (25). O assassinato ocorreu durante a manhã em Florianópolis.
Segundo a Polícia Civil, a vítima tinha uma medida protetiva contra o suspeito desde 15 de novembro, quando o denunciou por sequestro e ameaça de morte. A Polícia Civil de Palhoça, na Grande Florianópolis, acompanhava o caso, e não passou mais detalhes.
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Segundo a Polícia Militar, o homem foi localizado por volta das 21h em São José, na mesma região, e levado para o 4º Batalhão de Polícia Militar. Ele estava junto da sua advogada e familiares quando a rendição foi negociada.
"Pela condição de policial o suspeito seguirá preso à disposição da Justiça no quartel até a audiência de custódia", disse a PM em nota. O suspeito não teve o nome divulgado e, por isso, o g1 SC não conseguiu contato com a defesa.
Vítima relatou ameaças 10 dias antes
Professora com medida protetiva é assassinada por PM
O militar estava lotado no 4º Batalhão realizando serviços administrativos. A corporação disse ainda que ele tinha "restrição do serviço operacional", mas não detalhou os motivos (veja nota abaixo).
A prefeitura também se manifestou também sobre o assassinato, reforçando que o crime aconteceu poucos metros do local de trabalho. Alessandra era servidora pública desde 10 de fevereiro de 2014.
Esta é a segunda confirmação de feminicídio na região em menos de duas horas. Por volta das 9h30, uma mulher de 33 anos foi encontrada carbonizada em um apartamento em Tijucas. O suspeito também não havia sido localizado
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