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Ciclone bomba pode provocar temporais e ventos de até 70 km/h em SC, alerta Defesa Civil

Por Rádio Princesa da Ilha FM 98.3 em 31/03/2023 às 18:43:18

Também deve haver agitação no mar, com ondas de até 3,5 metros, e queda nas temperaturas. Formação do ciclone-bomba no oceano

Defesa Civil/Divulgação

Um ciclone bomba se formou nesta sexta-feira (31) no oceano, na altura do Uruguai. A Defesa Civil alertou que o fenômeno deve influenciar o tempo em Santa Catarina, com temporais, vendavais, agitação marítima e queda nas temperaturas.

Esse ciclone deve provocar uma frente fria. Conforme a Defesa Civil, já nesta sexta pode haver temporais isolados com vendavais, principalmente na divisa com o Rio Grande do Sul.

No sábado (1º), o ciclone deve influenciar o tempo em Santa Catarina mais diretamente. O vento Sul deve ganhar força no litoral. A velocidade das rajadas deve ficar entre 30 e 40 km/h. Porém, pode chegar pontualmente até 70 km/h.

Porém, segundo a Defesa Civil, o risco é baixo para destelhamentos, quedas de árvores e interrupções de energia elétrica.

Agitação no mar e queda nas temperaturas

O ciclone também deve influenciar no mar, onde o vento Sul também poderá ser sentido. Ele deve provocar agitação e as ondas podem ter picos de 2 a 3,5 metros.

Há risco moderado para esportes náuticos, navegação de pequenos barcos e danos associados à ressaca.

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Outra influência é nas temperaturas, já que uma massa de ar mais fria deve chegar ao estado. Há possibilidade de formação de geada nas áreas mais altas do estado.

No litoral, a amplitude térmica deve ser menor. À tarde, as temperaturas devem ficar mais amenas em relação aos dias anteriores.

O que é o ciclone bomba?

De acordo com a Defesa Civil, ciclone extratropical foi formado com muita rapidez. Houve o registro de uma queda acentuada na pressão atmosférica e isso caracteriza o ciclone como tipo bomba.

Em Santa Catarina, o ciclone bomba é associado a casos em que houve bastante dano. Porém, a Defesa Civil destacou que cada sistema é diferente e o impacto depende da posição, intensidade e ambiente atmosférico.

No caso deste ciclone bomba, os principais efeitos devem ser causados pela frente fria.

No estado, o caso mais emblemático do fenômeno ocorreu em junho de 2020, quantos muitos prejuízos foram registrados. Foram 11 mortes. Outras três pessoas morreram depois, durante a reconstrução de imóveis. Os ventos ultrapassaram 130 km/h. A estimativa da Defesa Civil de Santa Catarina é de que 192 pessoas ficaram desabrigadas e 11,5 mil desalojadas. Prejuízos foram registrados em 165 municípios e passaram de R$ 277 milhões.

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Fonte: G1 SC

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