Segundo a Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa, causas do incêndio são investigadas. Mais de 40 pessoas ficaram feridas. Incêndio atinge Complexo Prisional de Florianópolis e deixa mortos
As causas do incêndio que matou três presos e deixou 43 feridos no Complexo Prisional de Florianópolis nesta quarta-feira (15) estão sendo investigadas. Secretário adjunto da Administração Prisional e Socioeducativa (SAP), Neuri Mantelli diz que "não houve qualquer movimento de motim ou rebelião".
"Ainda não sabemos o motivo do incêndio. Vamos esperar agora o laudo oficial da perícia”, completou Mantelli.
Incêndio atinge Complexo Prisional de Florianópolis e deixa mortos
Robison da Silva, de Ponte Serrada, no Oeste catarinense, é a única vítima catarinense. Danilo Barros (BA) e Jerberson de Souza (CE) também morreram. As idades deles não foram divulgadas.
Os nomes foram divulgados a familiares que passaram a tarde em frente à unidade. A SAP também compartilhou as identidades dos feridos.
A lista de pessoas que passaram por triagem e foram encaminhadas a hospitais da região foi colada em um muro, no lado de fora do complexo.
Veja lista de feridos após incêndio no Complexo Prisional de Florianópolis
Apenados foram atendidos após incêndio
Ricardo Wolffenbüttel/ Secom
Feridos foram levados a hospitais da região
Ricardo Wolffenbüttel/ Secom
As chamas teriam iniciado em um colchão na cela 22 da ala de adaptação, onde os detentos mortos estavam, segundo William Shinzato da Comissão de Assuntos Prisionais da OAB/SC. Essa é a segunda vez que um incêndio atinge o mesmo setor em cinco anos.
“A penitenciária tem diversas alas e apenas uma única ala foi atingida. Na verdade, apenas uma cela, que foi a cela 22, em que um colchão teria pegado fogo”, disse.
Lista de presos encaminhados a hospitais foi divulgada a familiares
Diane Bikel/ NSC
Familiares se concentram em frente ao Complexo Prisional desde o início da tarde
Diane Bikel/ NSC
A Secretaria de Estado de Saúde informou que toda a rede hospitalar foi alertada para receber os feridos na região da Grande Florianópolis.
O governo estadual disse que unidades de saúde estão atendendo as vítimas que ficaram intoxicadas por conta fumaça.
“A ala de adaptação é hoje onde os presos fazem a triagem inicial para, posteriormente, serem deslocados ao local dentro da penitenciária definitivo. Então, a princípio seria a destinação. É evidente que a própria penitenciária tem as suas próprias regras que faz o deslocamento para o reeducando ficar lá”, complementou Shinzato.
Complexo Penitenciário de Florianópolis
Arte g1
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