Participantes se reuniram em municípios como Joinville, Chapecó, além da Capital. Na Capital, manifestantes ligados a sindicatos, entidades estudantis e moradores da cidade se concentram no Largo da Alfândega.
Divulgação
Um dia após os atos terroristas de bolsonaristas radicais em Brasília, Santa Catarina teve manifestações a favor da democracia, nesta segunda-feira (9). Participantes se reuniram em cidades como Joinville, no Norte, e Chapecó, no Oeste. Em Florianópolis, Capital do Estado, o grupo se reúne no centro da cidade desde às 18h.
Os atos são uma resposta à invasão de bolsonaristas radicais, golpistas e criminosos que depredaram no domingo o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, em Brasília.
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Em Joinville, cidade mais populosa do estado, o ato ocorre na Praça Nereu Ramos. Os manifestantes pedem que não haja anistia aos responsáveis pelos ataques terroristas contra as sedes dos três poderes em Brasília, e que os golpistas sejam punidos pela Justiça e exibiam cartazes pedindo paz e democracia.
Manifestação em Joinville a favor da democracia
Alex Sander Magdyel/Arquivo pessoal
Manifestação em Chapecó a favor da democracia
Vanessa Ferreira/Divulgação
Em Chapecó, no Oeste, a manifestação se concentra na Praça Central em frente à Catedral Santo Antônio. O ato é organizado pela Frente Brasil Popular.
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Protesto em Chapecó, no Oeste catarinense, nesta segunda-feira (9)
Vanessa Ferreira/Divulgação
Protesto em Joinville, no Norte catarinense
Alex Sander Magdyel/Divulgação
Ataque em Brasília
O ataque às sedes dos três poderes e à democracia é sem precedentes na história do Brasil. Os terroristas quebraram vidraças e móveis, vandalizaram obras de arte e objetos históricos, invadiram gabinetes de autoridades, rasgaram documentos e roubaram armas.
No domingo, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), declarou que o momento exige cautela. “Precisamos trabalhar pelo país, de olho nos valores que acreditamos e defendemos, mas jamais com uso da violência. É preciso lembrar os comportamentos que tanto criticamos e agir diferente. Manifestações são legítimas quando são pacíficas”, afirmou.
Nesta segunda, ele disse inicialmente que não iria participar da reunião de emergência convocada pelo presidente Lula (PT) para tratar dos atos. Mais tarde, recuou da decisão e foi até Brasília.
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