Operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Além de SC, operação ocorre em outros estados do país. Bloqueio em Palhoça, na Grande Florianópolis, no dia 2 de novembro de 2022
Polícia Militar/Divulgação
A Polícia Federal cumpre 15 mandados de busca nesta quinta-feira (15) em Santa Catarina contra apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) suspeitos de organizar atos antidemocráticos no país. A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
No Estado, desde 30 de outubro atos antidemocráticos, com manifestantes contrários os resultados das eleições, são registrados. Alguns deles foram apontados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) como terroristas e que lembraram black blocs.
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Ao menos três mandados ocorrem em Rio do Sul, no Vale do Itajaí. Há ações também no Oeste catarinense. Os nomes dos alvos não foram divulgados até a última atualização do texto.
PF faz operação contra bolsonaristas suspeitos de organizar atos antidemocráticos
No país, são mais de 100 mandados de prisão, busca e apreensão. Também foram autorizados bloqueio de contas dos investigados e quebra do sigilo bancário. Policiais também fazem ações no Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Distrito Federal.
Atos antidemocráticos em SC
Desde o fim de outubro o Estado tem registrado bloqueios ilegais e atos antidemocráticos. Nas estradas, foram mais de 70 pontos de interrupções ilegais simultâneas. Crianças chegaram a ser usadas como "escudo" humano nas rodovias.
Crianças no meio da BR-101 em Itajaí durante bloqueio na terça-feira (1º)
Reprodução
Black blocs
Em 21 de novembro, após quase um mês de protestos, a PRF emitiu uma nota afirmando que os envolvidos nos bloqueios ilegais entre os dias 19 e 20 de novembro usaram métodos terroristas e que lembravam black blocs.
De forma coordenada, segundo a polícia, o grupo usou bombas caseiras com gasolina e rojões para conter os motoristas. Depois, fizeram barreiras com pneus incendiados e lixeiras. Segundo a polícia, o grupo era "extremamente violento". Uma pessoa foi presa, mas liberada em seguida.
Pregos presos em bananas foram espalhados pelas rodovias
PRF/Divulgação
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