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Alunos acusados de neonazismo em SC têm prisão prorrogada: 'Imprescindível'

Por Rádio Princesa da Ilha FM 98.3 em 29/11/2022 às 16:38:14

Segundo os investigadores, a célula se reunia em um sítio, utilizando coletes e peças réplica de uniforme nazista para treinamento com armas de fogo e discussão sobre ideário antissemita. Itens apreendidos em casa de suspeito de apologia ao nazismo

TV Globo/ Reprodução

Os estudantes universitários presos em uma investigação que apura a formação de uma célula nazista no estado tiveram a prisão temporária prorrogada, informou o delegado Arthur Lopes nesta terça-feira (29).

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A decisão é do dia 18 de novembro. A prisão foi estendida por mais 30 dias considerando ser "imprescindível para as investigações do inquérito policial", segundo o delegado.

De acordo com Lopes, os suspeitos são investigados por apologia ao nazismo, associação criminosa, racismo, porte ilegal de arma de fogo e fabricação de arma de fogo. Entre eles, há estudantes de letras, engenharia de aquicultura, engenharia automotiva e direito. Também há uma pessoa formada em comércio exterior.

O grupo foi alvo de uma operação da Polícia Civil, revelada pelo Fantástico em 23 de outubro. À época, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde alguns dos suspeitos estudavam, afirmou que solicitaria informações sobre os alunos à polícia para adotar "medidas disciplinares cabíveis".

Como a investigação ocorre em sigilo, medidas administrativas ainda não foram tomadas, informou a UFSC ao g1 SC. "Precisa primeiro identificar corretamente os envolvidos", informou a insituição, por meio de assessoria.

A operação, chamada de "Gun Prooject", foi comandada pela delegacia de Repressão ao Racismo e a Delitos de Intolerância da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC). Segundo os investigadores, a célula se reunia em um sítio, utilizando coletes e peças réplica de uniforme nazista, para a realização de treinamento com armas de fogo e discussão sobre ideário antissemita.

UFSC pedirá informações à polícia sobre alunos presos em ação contra neonazismo

Relembre

A investigação começou após a prisão de um dos membros do grupo em abril. O estudante de Engenharia de Aquicultura, de 24 anos foi preso inicialmente por suspeita de tráfico de drogas em São Miguel do Oeste, no Oeste catarinense.

Com ele foram encontradas bandeiras ligadas ao nazismo e, em seu computador, vídeos que mostram ações do grupo alvo da operação.

Em uma das filmagens, os membros investigados aparecem quebrando uma televisão. No centro da tela está colada uma caricatura usada para depreciar judeus.

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Fonte: G1 SC

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