Mulher de 45 anos foi morta a tiros na manhã desta quinta-feira (24). Homem não foi localizado. Alessandra Abdalla foi morta nesta manhã em Florianópolis
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A professora de 45 anos assassinada em Florianópolis nesta manhã de quinta-feira (24) denunciou o suspeito do crime à Polícia Civil há 10 dias. Em um boletim de ocorrência feito em 15 de novembro, Alessandra Abdalla relatou que havia sido sequestrada e ameaçada de morte com uma arma. No mesmo dia, a Justiça deferiu a medida protetiva contra o ex-companheiro.
Ele é policial militar e não foi localizado até a última atualização deste texto. O inquérito em andamento está sendo conduzido na cidade de Palhoça, na Grande Florianópolis, onde a vítima morava.
Alessandra foi morta na manhã desta no bairro Tapera, quando chegava para trabalhar.
Atualmente, o militar está lotado no 4º Batalhão realizando serviços administrativos. A corporação disse ainda que ele estava com "restrição do serviço operacional". A reportagem questionou o motivo, mas não foi detalhado. (leia nota abaixo).
Prefeitura se manifesta
A prefeitura da capital também se manifestou também sobre o assassinato de Alessandra Abdalla reforçando que o crime aconteceu poucos metros do local de trabalho.
Alessandra era servidora pública desde 10 de fevereiro de 2014 e tinha 45 anos. O secretário de Educação, Maurício Fernandes, declarou que a comunidade escolar e a cidade estão em choque. "Estamos abalados com um ato monstruoso como esse'", diz, em nota.
Esta é a segunda confirmação de feminicídio na região em menos de duas horas. Por volta das 9h30, uma mulher de 33 anos foi encontrada carbonizada em um apartamento em Tijucas. O suspeito também não havia sido localizado.
Corpo de mulher é achado carbonizado sobre a cama; e caso é tratado como feminicídio
O que disse a PM
Confira a nota da corporação:
O comando do 4º BPM esclarece que não tinha conhecimento de a mulher já havia pedido uma medida protetiva contra o ex-companheiro.
As buscas pelo foragido seguem, com apoio do Batalhão de Operação Especiais (BOPE) para que o mesmo seja preso e levado à Justiça.
Esta tragédia e seu desfecho seguem como prioridade do 4º BPM, e assim que houver novos encaminhamentos a PMSC divulgará nova nota.
Nossos consternados sentimentos à família da vítima e à sociedade, diante deste episódio de profundo pesar.
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