Ele foi atingido principalmente na região da cabeça, segundo os bombeiros. Acidente ocorreu em Apiúna, no Vale do Itajaí. Helicóptero Arcanjo 03, do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, em atendimento a idoso picado por abelhas em Apiúna
CBMSC/Divulgação
Um idoso de 61 anos foi atingido por cerca de 50 picadas de abelhas no final da manhã desta terça-feira (15) em Apiúna, no Vale do Itajaí. Ele ficou ferido principalmente na cabeça, informou o Corpo de Bombeiros Militar. Ele foi levado ao hospital de helicóptero.
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Os bombeiros foram chamados por volta das 11h30. O ataque de abelhas ocorreu na zona rural de Apiúna. Conforme os bombeiros, o idoso não tem alergia às picadas.
O helicóptero Arcanjo 03, da corporação, foi chamado. Inicialmente, o idoso foi medicado e estabilizado. Em seguida, foi levado pela aeronave ao Hospital Dr. Waldomiro Colautti, na cidade vizinha de Ibirama.
A unidade de saúde informou que o paciente permanecia internado até 14h30 desta terça.
Orientações dos bombeiros
As abelhas oferecem risco apenas quando perturbadas pela ação humana ou mesmo pelas condições do tempo.
Quanto menor o peso e a resistência da pessoa picada por um enxame, maior o risco de sofrer um choque anafilático – quando a garganta fecha e impossibilita de respirar. Nesse caso, um ataque de abelhas pode ser fatal.
Os dias mais quentes deixam esses insetos mais hostis, assim como, a época de florada – na primavera. Nesses períodos, a atenção em relação ao inseto deve ser redobrada.
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Uma simples aproximação ou uma vibração causada por um forte barulho podem ser entendidos como um ataque ao enxame.
Esperar que as abelhas cansem do ataque não funciona. Em uma colmeia, existem de 60 a 100 mil insetos, contando rainha, zangões e operárias. Um ataque, conforme o Corpo de Bombeiros, pode ser conduzido por até 3 mil abelhas, o que significa a mesma quantidade de picadas.
Confira abaixo orientações dos bombeiros em relação a ataques feitos por esses insetos:
não cutucar colmeias;
não fazer barulho perto de colmeias;
abaixar-se, enquanto ainda não foi picado;
correr em zigue-zague;
se estiver de camiseta, retirar a peça de roupa e usá-la para proteger o rosto, a cabeça e o pescoço (quanto mais picadas nessas regiões, maior chance de choque anafilático);
correr para um local em que é possível se abrigar;
procurar locais onde há água: uma mangueira, um rio, uma piscina.
Em caso de emergência, chame os bombeiros pelo telefone 193.
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