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Morte de técnica de enfermagem em Florianópolis: o que se sabe e o que falta saber

Por Rádio Princesa da Ilha FM 98.3 em 05/04/2022 às 17:17:22

Corpo de Yara Filomena Werner da Silva, de 46 anos, foi encontrado carbonizado em Florianópolis na segunda-feira. Polícia Civil investiga caso como homicídio. Técnica de enfermagem Yara Filomena Werner da Silva, encontrada morta em Florianópolis

Reprodução/Redes sociais

A morte da técnica de enfermagem Yara Filomena Werner da Silva, de 46 anos, é investigada pela polícia. O corpo dela foi encontrado carbonizado em Florianópolis na segunda-feira (4). A Polícia Civil trata o caso como homicídio.

Yara trabalhava no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU), vinculado à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ela era casada e mãe de três crianças: uma menina, de 7 anos, e dois meninos, de 12 e 14.

Veja abaixo o que se sabe e o que falta saber sobre o caso.

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Quando Yara desapareceu?

De acordo com informações do HU, Yara desapareceu após sair de casa para trabalhar, às 16h30 de 29 de março

Familiares que fizeram o boletim de ocorrência informaram que ela deixou a residência apenas com o celular e a carteira. Ela não foi vista mais no trabalho desde o dia 29, conforme o hospital.

O boletim de ocorrência sobre o desaparecimento foi feito dois dias depois, na quinta (31).

Onde estava o corpo de Yara?

O corpo da vítima estava em um matagal no bairro Itacoburi. Ele foi encontrado por um funcionário de um condomínio que ainda não está habitado. Após achar o corpo, ele chamou a Polícia Militar às 11h21 de segunda.

Local onde corpo de Yara Filomena Werner da Silva foi encontrado em Florianópolis

O local fica próximo ao Morro da Lagoa. O corpo estava em uma clareira à beira de uma estrada. O funcionário levou a PM até o local. Os policiais militares isolaram a área e chamaram a Polícia Civil.

Foi confirmado que o corpo é de Yara?

Sim, a identidade foi confirmada pela Polícia Científica. Como o corpo estava carbonizado, o exame foi feito pela arcada dentária.

Como está a investigação?

A Polícia Civil investiga o caso como homicídio. Inicialmente, a apuração estava a cargo da Delegacia de Polícia de Pessoas Desaparecidas (DPPD), que descobriu cerca de 30 boletins de ocorrência (BOs) relacionados à vítima, nem todos registrados por ela. Os documentos incluíam ameaças e agressões.

Segundo o delegado Wanderley Redondo, da DPPD, a polícia orientou a mulher, em 2018, a solicitar uma medida protetiva contra o então companheiro. A vítima não deu prosseguimento ao pedido.

Nesse período, a Delegacia de Pessoas Desaparecidas chegou a ouvir familiares e colegas de trabalho de Yara.

Após o corpo ser encontrado, o caso passou a ser investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital. O delegado Ênio de Matos afirmou às 16h16 desta terça que não havia novidades sobre a apuração.

Qual a hipótese da polícia sobre o que aconteceu com Yara?

Até a tarde desta terça, a Polícia Civil não havia divulgado hipóteses sobre como Yara morreu.

Há suspeitos?

O delegado Ênio de Matos não divulgou se há suspeitos de envolvimento na morte.

Alguém foi preso?

Até a tarde desta terça, ninguém havia sido preso por envolvimento na morte de Yara.

Quem era Yara?

Yara atuava no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago, vinculado à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ela era casada e mãe de três crianças: uma menina, de 7 anos, e dois meninos, de 12 e 14, este último era portador de paralisia cerebral.

Segundo amigos, Yara era uma pessoa alegre, comunicativa e que se destacava. Além disso, era uma mãe exemplar.

Conhecidos e familiares encheram as redes sociais de mensagens para a técnica de enfermagem. O Colégio de Aplicação da UFSC, onde os três filhos dela estudam, disse em nota que ela era "uma mãe extremamente dedicada". A unidade suspendeu todas as atividades nesta terça em luto pela morte de Yara.

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Fonte: G1 SC

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