Áudios e trocas de mensagem sugerem que candidato prometeu contrato com prefeitura em troca de caixa dois

Segundo reportagem, Leonel Pavan teria prometido a empresários futuros contratos com prefeituras de Camboriú e Balneário Camboriú. Candidatos chamou denúncias de 'vazias'. Juliana e Leonel Pavan, filha e pai, respectivamente

Divulgação

Reportagem publicada nesta terça-feira, pelo jornal Folha de S.Paulo, traz detalhes sobre áudios e trocas de mensagens que sugerem que Leonel Pavan (PSD), candidato à prefeitura de Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, teria prometido a empresários futuros contratos com as prefeituras de Camboriú e Balneário Camboriú em troca de caixa dois.

A filha do político, Juliana Pavan (PSD), disputa a prefeitura de Balneário Camboriú. Em nota, Leonel Pavan chamou as denúncias de "vazias" e Juliana, de "acusações infundadas feitas ao pai".

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De acordo com a reportagem, as negociações teriam resultado em pelo menos R$ 1 milhão via PIX, além de transferências bancárias regulares. O suposto operador do esquema seria o lobista Glauco Piai, hoje filiado ao PT de Itajaí, cidade vizinha a Balneário Camboriú.

As mensagens e comprovantes de transações bancárias, aos quais o jornal paulista teve acesso, sugerem que os empresários interessados nas promessas de contrato nas prefeituras repassariam valores para empresa em nome de Piai que, depois, transferia o dinheiro para contas de Pavan ou outras empresas indicadas por ele.

Em nota, Leonel Pavan informou que o candidato lamenta a publicação de "denúncias vazias às vésperas da eleição". Pavan informa ainda que "os valores recebidos muito antes do período eleitoral dizem respeito à transação imobiliária privada, formalizada dentro da legalidade, com o devido recolhimento de impostos, conforme contrato celebrado em 2024".

Também em nota, Juliana Pavan, candidata à prefeitura de Balneário Camboriú, "lamenta as acusações infundadas feitas ao pai".

Ao jornal paulista, Glauco Piai disse que as informações são fruto de um roubo de celular e que não deveriam ser analisadas.

Áudios e troca de mensagens sugerem caixa dois em campanha de candidato de SC

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